"De quem mantém toda a pureza da natureza Onde não há pecado nem perdão" Caetano Veloso





segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Me lendo...

O bom de escrever é poder ser, virar, ter, fazer, me formar entre linhas.
Escrevo sonhos, escrevo desencantos e amores catastróficos.
Me escrevo e escrevo como idealizo pessoas.
Hoje parei para ler coisas que já escrevi, e vi o tempo que passou em cada linha.
O sonho que nasceu em algumas palavras, a dúvida do meu ser pulsante em cada acento.
Acordei enigmática a querer descobrir quem sou e quem fui. Sem esperança de quem vou ser.
Tentei-me descobrir no passado e ver quem me tornei no presente.Tomo-me como um amor sem pulso.
O futuro é algo rupestre a mim imaginado.
Gosto do desconhecido, de me enveredar por caminhos indefinidos e no fim, faço o final ao momento que a mim foi cabível
Melhor que me tornar, é ver o que fui e o que sou.
Porquê Fui?
Porquê sou?
O serei vem com o amanhã a mim ainda desconhecido. Sem agenda marcada, sem limitar meu dia com horários compridos ou atrasos frustrados. Esse amanhã guardo como um estalo de novidade. Essa novidade em novela acompanhada.
O amanhã abre como presente aguardado. Pois o amanhã, Deus cuida. E nem sei se vou viver.
Esse amanhã que cede a mim um bom dia, que me fresta em dissipações de sonhos. O meu amanhã faz um mistério de me encontrar com a vida.

Um comentário:

Mayara Azalscky disse...

Oi, adorei seu blog *-*
tô seguindo, segue tambem?
http://sentimentosgratuitos.blogspot.com/