"De quem mantém toda a pureza da natureza Onde não há pecado nem perdão" Caetano Veloso





sábado, 30 de julho de 2011

Ao Ex.



- Lembrei de você ontem.
quando peguei meu amor no colo.
Vi o quanto ele é lindo, legal, cavalheiro, bom de cama
e me perguntei:
Quanto tempo eu me perdi em você?
Quanto tempo passou, vc passou, outros passaram.
E eu esperando esse momento de total cumplicidade com o amor.
Eu nunca vou achar ele eu qualquer um, ou em uns.
Muitos menos em você, te agradeço, Obrigada...
Por não ter sido nada, pois encontrei tudo nele, e a sonhada felicidade
quando escoro a cabeça no meio do seus peitos. Cravo minhas unhas em sua pele.
quando o nosso gemido se faz um, o nosso corpo único e o nosso sentimento exprimido se espalha, entra nós, pelo quarto, perpetua minha manhã. O amor dele, do meu amado, me faz melhor, me faz ser melhor, só pra ser cada vez mais, o amor só dele.

segunda-feira, 20 de junho de 2011




A menina metade sentia saudade do que ela sonhava ser o inteiro
vestia meia calça, mini saia, meias quadriculadas
Na cabeça: meias ilusões, meios amores, medos fracionados
Andava na metade da rua, vivia metade de vida, comia metade de um pão
E nunca utilizou o inteiro coração.
A menina era a metade porque nunca soube o que é o inteiro.
Foi dividida pelo tempo e por ela mesmo!

.lins

terça-feira, 31 de maio de 2011

- Não chores menina, teu pranto não pode lavar o chão.
Pra lavar este, é necessário água e sabão. Teu pranto
Lava tua alma, esfrega tua dor na face, alivia teu coração
Te acalma menina, não adianta chorar o irremediável amor.
Com ele a gente aprende, sente, se sente... Estar saindo menina
Pela sua retina, a dor que corre nas veias.
Passa, passou... Passamos e passamos, eu passei...


P.s: Não pude oferecer a todos o meu melhor, por que eu mesma censurei meu texto. Tinha um final digno de luta, vingança e amor... mas, infelizmente, me privei de fazer a dor.

terça-feira, 19 de abril de 2011

Sufocando-me




Suicido-me de palavras que não foram ditas, de amores amordaçados
Prazeres guardados á sete chaves
Cada uma pra guarda o indolor.
O inepto de mim.
Mato-me a cada dia, como o funeral de alguém que nunca existiu.
Indigente de mim, como me transformou nesse hospedeiro de solidão.
Tranco-me, travo-me , guardo-me , para mim mesma.
E assim, me descubro sem palavras, sem dor, sem amor.
Como uma foto sem nexo, uma paisagem morta.
Sou eu que não falo, que não escrevo, invisível á olhos mortos.
Esperando um olhar incandescente, uma mão aveludada,
Um pensamento livre ao voou.
Espero asas que me levem ao alto dos céus, sem tempo, sem demora
Porque eu estou aqui á esperar...
E como espero.