"De quem mantém toda a pureza da natureza Onde não há pecado nem perdão" Caetano Veloso





domingo, 3 de abril de 2011




Novamente...
Meu cigarro, minha madrugada e minhas infindas palavras.
Tento lutar pra parar de fumar.
Tento lutar pra dormi e sonhar.
Tento lutar para cessar essa escrita dolorida.
Estou áspera comigo mesma.
Não me engulo mais, nem me mastigo.
Logo me cuspo.
Aos pigarros de um catarro asqueroso.
Estou lenta, como uma lesma gosmenta.
Tento parar, e como o parar me machuca.
Não tento mais parar de escrever, pois sei que isso
É algo incontrolável em mim.
Agora eu tento parar, parar de ser Eu.
Angustia? Não, não sei o que mora aqui.
Só sei que esse ser entediado, triste, e frio,
Fez um defunto de mim.
Cavo minha sepultura á dentadas.
Cravo uma estaca onde não tem mais peito
Esse sim, meu eu, hoje ...
Que fuma mais um cigarro, que termina mais uma madrugada
Com palavras infindas.

Um comentário:

Miriam disse...

Muito foda. vc escreve muito bem.
Me add no seu, éh a duda do Iraq.
Beijos.