Mais uma, por favor

Não vou mais lutar por você, nem pelo seu medíocre amor. Muito menos por essas migalhas do teu ser.
Luto por mim, ou pelos meus cacos que clamam.
Clamam que eu reaja.
Clamam que apanhe, mais bata. Caia , mas me levante, sofra mais veja a alegria em tamanha infelicidade.
Que veja que a esperança não estar nos teus olhos quando me dizem sim por prazer, e sim quando te digo não por amor próprio.
Essa pessoa que clama por um fim, por uma duvida esclarecida, por por uma interrogação desfeita, por tua ausência infinita.
Quero te ver desaparecer em mim, que vire neblina esse teu descontentamento de amor. Que procure a paz que não há em ti, o amor que não é teu, um Deus que seja somente meu.
O centro agora sou eu, a protagonista, a poetisa. A mulher na qual você não amou, mas que encontrou o amor dentro de si mesmo.