
Uma tristeza
Um choro
Uma lagrima
Um gesto
A mesma dor, que cisma em doer sempre.
Que lateja dentro de mim.
Que de tão irremediável sofrimento, faço da solidão meu antídoto.
E me perco no abecedário, tentando descrever a cura inexistente de mim.
Tentando me salvar de me mesma, curar as feridas, conviver com as cicatrizes.
De tando desacerto, acertei.
Fazendo da escrita minha armadura contra o que me faz mal,
fazendo de mim uma portadora de armas letais, na qual ninguém é capaz de se safar.
Tapa dada ninguém tira, palavra dita, nunca fica como não dita.
Escrevo o desabafo de mim.
Com a esperança de um dia ter o poder de descrever meu final feliz.
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